A semana é de expectativa no ensino superior: o ministro da Educação, Camilo Santana, deve anunciar, nos próximos dias, o reajuste dos valores das bolsas de pesquisa da Capes e do CNPq. O relato, no Jornal Alerta Geral, é do repórter Carlos Alberto, com comentários do jornalista Beto Almeida.

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Os valores estão congelados há 10 anos. As bolsas de mestrado e doutorado deveriam ter sido reajustadas, no ano passado, em 66% para recompor o poder aquisitivo de 2013. Há exatos 10 anos, sob o governo de Dilma Rousseff, as bolsas foram reajustadas para R$ 1,5 mil no mestrado e, de doutorado, R$ 2,2 mil, valores que permanecem até hoje.

Segundo o Ministro Camilo Santana, a ideia é que até o final deste mês o presidente Lula possa anunciar o reajuste das bolsas tanto da Capes quanto do CNPq. Os novos valores, de acordo com o ministro, devem ter validade imediata a partir do anúncio. Sem as bolsas ou com valores muito defasados, muitos pesquisados da ciência brasileira se desestimulam e acabam saindo do país ou, no pior dos cenários, deixando as carreiras acadêmicas.

Os dados das entidades de ciência apontam que, entre 2011 e 2020, a quantidade de bolsas ofertadas pelo CNPq caiu de 2.445 para 1.221 – quase 50%. Em relação aos cursos de mestrado, a redução foi de 32%, saindo de 17.328 para 11.824; e mais: no doutorado, de 20%, quando passou de 13.386 para 10.738.

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