A Secretaria de Saúde do Estado e o Ministério da Saúde promovem na próxima segunda-feira, 20, a Capacitação no Manejo Clínico das Arboviroses. O objetivo é preparar médicos da rede estadual de saúde pública e privada no manejo clínico de pacientes com dengue, chikungunya e zika e será ministrada pelo médico Rivaldo Venâncio, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Oferecida pela Coordenação-Geral dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária e das Doenças Transmitidas pelo Aedes Aegypti (CGPNCMD) acontecerá no Auditório da Unichristus, Rua João Adolfo Gurgel, 133, Cocó, em Fortaleza, a partir das 8 horas.
Arboviroses são as doenças causadas pelos arbovírus, que incluem o vírus da dengue, da febre chikungunya, da zika e da febre amarela. A classificação arbovírus engloba todos aqueles transmitidos por artrópodes, classificação de insetos e aracnídeos como mosquitos, carrapatos e aranhas. A cada ano, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo são infectadas e mais de um milhão morrem por doenças transmitidas por mosquitos, moscas, carrapatos e outros vetores.
As doenças não passam diretamente de uma pessoa para outra, mas são transmitidas geralmente por insetos, responsáveis pela veiculação biológica de parasitas e microrganismos ao homem e animais domésticos. No Brasil, inúmeras doenças são transmitidas por vetores, com destaque para dengue, malária, doença de Chagas e leishmaniose.
Mudanças ambientais, aumento substantivo de viagens e do comércio internacional, mudanças nas práticas agrícolas e uma rápida urbanização não planejada estão causando aumento no número e na disseminação de muitos vetores em todo o mundo e tornando novos grupos de pessoas vulneráveis.
A atualização do Plano Estadual de Vigilância e Controle das Arboviroses 2017-2018, realizada pela Secretaria da Saúde do Estado, define responsabilidades dos níveis estadual, regional e municipal quanto às ações de vigilância epidemiológica, vigilância laboratorial e controle vetorial de dengue, zika e chikungunya. O plano vai nortear Coordenadorias Regionais de Saúde (Cres) e municípios na resposta à ocorrência das doenças transmitidas pelo mosquito. No ano passado, o Ceará conseguiu a redução de casos graves da dengue em 70% e queda de óbitos pela doença em 58,3% em relação a igual período de 2015.
Fonte: Comunicação da Secretaria da Saúde do Ceará