A Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) divulgou que o setor têxtil do Ceará registrou uma produção física – no acumulado até abril – de 19,5% no estado e 4,2% no país. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), a atividade é uma das mais promissoras a terminar o ano de 2017 no azul. O Ceará é um dos maiores polos têxteis do país.

Nos bons números também, está incluso o resultado pela setor de confecção, de janeiro a abril deste ano, em comparação com igual período do ano passado, que registrou crescimento de 1,8% no Estado e 5,5% na produção a nível nacional.

Ainda de acordo com o levantamento da Abit, em abril deste ano, foram criadas 3.242 vagas, sendo que, em igual mês de 2016, haviam sido fechadas 633 vagas. Nos quatro primeiros meses, o saldo da geração de empregos foi de 16.633 novas vagas no setor têxtil e de vestuário, mais da metade dos 32.453 postos abertos em toda a indústria de transformação, crescimento de 1,9% em comparação com o ano de 2016. No Ceará, os setores têxtil e vestuário geraram 283 novos empregos, avanço de 0,5%.

De janeiro a abril, as importações de têxteis e confeccionados, em todo o Brasil, cresceu 19% na comparação com igual período de 2016. As exportações, por sua vez, recuaram 1,42%.

O déficit da balança comercial aumentou em 25,34% no primeiro quadrimestre de 2017. Apesar disso, dois segmentos apresentaram aumento nas exportações, nos primeiros quatro meses do ano: confecções (12,99%) e vestuário (15%).