Afinado com o senador Tasso Jereissati que o lançou, em 2021 pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, assumirá, a partir de fevereiro de 2023, o comando nacional da sigla tucana. Coube ao próprio Eduardo antecipar a informação.

Eduardo chegou a renunciar ao mandato de governador, declinou da reeleição, mas após ser derrotado nas prévias internas do PSDB, que escolhereram, à época, o então governador de São Paulo, Joao Doria, como o candidato ao Palácio do Planalto, acabou voltando as atenções para o Rio Grande do Sul e aceitou postular novamente o cargo de governador.

RENOVAÇÃO

A escolha do tucano abre um cenário de renovação nos quadros tucanos. Eduardo Leite é uma das apostas para revitalização do PSDB e representa, ao mesmo tempo, exemplo de renovação que o partido pode trabalhar para as eleições presidenciais de 2026 e 2030.

O senador Tasso Jereissati que, neste ano, trouxe Eduardo Leite ao Ceará é um dos entusiastas da renovação do comando nacional do PSDB após o partido definhar nas urnas e ficar com bancadas ainda mais magras na Câmara e no Senado a partir da próxima legislatura, que começa no dia primeiro de fevereiro de 2023. Os tucanos terão, em 2023, apenas 13 deputados federais. O partido venceu as eleições aos Governos dos Estados do Rio Grande do Sul, Pernambuco e Mato Groso, mas perdeu, após 28 anos, o Governo de São Paulo.