A taxa de desocupação recuou para 12,4% no terceiro trimestre deste ano no Ceará, impactada, principalmente, pela redução no número de pessoas sem emprego no Estado. No trimestre anterior, de abril a maio, a taxa havia sido de 15,1%, e no mesmo período do ano passado de 14,3%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje (30) pelo IBGE.

A população ocupada aumentou em cerca de 210 mil pessoas. Com isso, o nível da ocupação no Estado chegou a 46,7%, maior desde a redução no 2º trimestre de 2020, no início da pandemia.

Das 3,5 milhões de pessoas ocupadas no Estado, 29,7% trabalhavam como conta própria, enquanto 46,3% trabalhavam como empregados no setor privado.

taxa de informalidade foi de 53,2% das pessoas ocupadas. Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; Empregador sem registro no CNPJ; Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; Trabalhador familiar auxiliar.

O número de pessoas desocupadas decresceu 14,8% em comparação ao trimestre anterior e 4,6% com relação ao mesmo período do ano anterior.

Indústria e construção crescem em pessoas ocupadas no 3º tri de 2021

Entre os grupos de atividades, o setor da construção teve maior crescimento no número de pessoas ocupadas, em comparação com o trimestre passado, chegando a 289 mil pessoas ocupadas, um aumento de 23,8%.

A indústria geral também teve um crescimento, de 20,0%, no número de pessoas ocupadas, em comparação ao 2º trimestre, chegando a 449 mil pessoas ocupadas no estado nesta atividade.

Na comparação com o mesmo período de 2020, os maiores crescimentos foram registrados nas áreas de alojamento e alimentação, que ocupou no 3º trimestre 241 mil pessoas (aumento de 32,7%) e nos outros serviços, que ocupou 179 mil pessoas, um incremento de 22,9%.

Rendimento mantém-se estável na passagem do 2º para o 3° trimestre do ano
O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas no Ceará foi de R$ 1.747 no período que vai de julho a setembro de 2021. No trimestre anterior havia sido de R$ 1.723.

A massa de rendimento chegou a R$ 5,9 bilhões, após os R$ 5,4 bilhões observados no trimestre anterior.

(*)com informação da IBGE