BIE - Banco de Imagens Externas da Agência Senado. Com risco de escassez de água, parlamentares propõem combate ao desperdício. Os parlamentares ouviram especialistas e avançaram na votação de projetos para promover o uso racional de recursos hídricos. O Projeto de Lei do Senado (PLS) 112/2013, que tem esse objetivo, foi aprovado no primeiro semestre pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e que aguarda deliberação da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), onde será votado em decisão terminativa. Crédito: Pedro França/Agência Senado

São 1.036.844 pessoas que ainda não têm acesso direto à água no Ceará. Este número representa 9,1% da população do Estado, estimada em 9,1 milhões de habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Este estudo foi feito pelo geólogo e ex-presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos, Yarley Brito, que levou em conta o número de famílias com acesso a sistemas de abastecimento domiciliares, os atendidos por caminhões-pipa e o número de famílias com acesso a cisternas.

O levantamento, apontou que o número de pessoas com abastecimento domiciliar é de 7.560.287, sendo 6.034.974 pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará, 600 mil pelo Sistema Integrado de Saneamento Rural e 925.313 pelos Serviços Autônomos de Água e Esgoto, este último, dado do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.

O restante consegue o chamado “abastecimento difuso”. Segundo a Articulação do Semiárido Brasileiro, 99.535 famílias são beneficiadas com cisternas. Como a média de ocupação de um imóvel no Ceará é de 3,65 por casa, 363.550 pessoas têm acesso através das tecnologias sociais.