Julgamento de ação, nesta terça-feira (4), com pedido de cassação de mandato gera apreensão ao deputado federal Genecias Noronha. O parlamentar poderá ter seu mandato cassado e ter a suspensão de seus direitos políticos por abuso do poder econômico nas eleições de 2018.
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No Bate Papo Político do Jornal Alerta Geral desta segunda-feira (3), os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida comentaram sobre este e outros assuntos.
Luzenor destaca que a condenação de Genecias Noronha por abuso de poder econômico em 2018 depende apenas de 1 voto. Beto explica que no pleno do TRE, 3 estão favoráveis à cassação do mandato do parlamentar, 1 contrário e a decisão da cassação fica dependendo de um voto.
“Isso dá início apenas a um processo que pode ainda se alongar, porque naturalmente tem recursos e ele vai recorrer, não tenha dúvida, ao TSE, e depois, se for o caso, até ao Supremo Tribunal Federal. A gente conhece essa história, ele termina o mandato e talvez isso ainda vai adiante”, afirma Beto.
Cobrança judicial
“Um contratempo que poderia ter sido evitado”, é assim que o jornalista Luzenor de Oliveira define a situação que o deputado federal Antonio Luiz Rodrigues Mano Júnior, conhecido como Mano Júnior (PL), que está sendo cobrado pela Justiça a pagar uma conta de 187 mil e 118 reais correspondente à compra de um veículo, modelo Hylux, financiado pelo Banco do Brasil.
No Bate Papo Político do Jornal Alerta Geral desta segunda-feira (3), os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida comentaram sobre o assunto.
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Para Luzenor não é algo fora do comum uma pessoa contrair dívidas e adiar o pagamento desses débitos, mas pondera que em alguns casos a situação pode ser evitada. “Poderia não, dá para ser evitado”, enfatiza Beto Almeida, que acredita que Mano Júnior foi “empurrando” a dívida com a expectativa que o banco demorasse em realizar a execução do débito.
Beto comenta que as circunstâncias geram uma repercussão negativa para a imagem do parlamentar, que se encontram em seu primeiro mandato como deputado federal. O jornalista ainda ressalta que Mano Júnior poderia ter evitado e situação e se preocupado com outros problemas mais sérios que já o afetam e que geram desgastes em sua imagem.
“Por exemplo, a gente não pode esquecer que no ano passado o motorista que trabalhava para ele, inclusive lotado no gabinete dele de deputado federal, teve que (ser) demitido depois que o Ministério Público do Estado do Ceará constatou que esse motorista era ligado ao presidente da Câmara Municipal de Maracanaú, (constatou) que haviam despesas de diárias de viagens. Enfim, uma série de desgastes que isso traz para a imagem de qualquer parlamentar, imagina para ele, que é deputado de primeiro mandato”, enfatiza o jornalista.