Os dirigentes nacionais do União Brasil avançam, nesta quarta-feira, para escolher os nomes da sigla que irão ocupar cargos nas Comissões Técnicas da Câmara Federal e do Senado e definirão, também, a qualquer momento, os presidentes regionais da sigla nos Estados.


No Ceará, o comando do União Brasil é disputado entre o deputado federal Capitão Wagner, que está de saída do PROS, e o suplente de senador Chiquinho Feitosa. O Bate Papo Político, com a participação do jornalista Beto Almeida, no Jornal Alerta Geral, destaca o movimento intenso de articulações sobre o futuro do União Brasil no Ceará.

Pré-candidato ao Governo do Estado e aliado ao presidente Jair Bolsonaro, Wagner já conta, em seu palanque, além do PROS, com o Republicanos e o PL, mas quer o ‘União Brasil’ como principal guarda chuva na disputa pela sucessão do Governador Camilo Santana. Com o pé na nova agremiação, Wagner exibiu, nessa terça-feira, uma ficha de filiação, mas criou expectativas e deixou como mistério o seu verdadeiro destino partidário.

A mudança de partido, no caso de Wagner, só poderá ser feita durante a janela partidária – entre 3 de março e 1º de abril. Esse período foi aberto e definido como ‘’janela’’ para permitir aos deputados estaduais, federais e distritais, eleitos em 2018, mudarem de siglas sem prejuízos, nem ameaça de perda de mandato.


MAIOR PARTIDO


O União Brasil é originário da fusão entre PSL e DEM, nasceu com uma bancada de 81 deputados federais, mas muitos parlamentares já decidiram abandonar a sigla e caminham para se filiar ao PP, PL e Republicanos. A estimativa é que, após a janela partidária, o União Brasil fique com, no máximo, 65 representantes na Câmara Federal.