A cidade cearense de Uruburetama e a décima maior exportadora de calçados do Brasil entre janeiro e junho deste ano. Os dados são do estudo Análise do Comércio Exterior dos Municípios Cearenses, elaborado pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC, com base em dados do primeiro semestre de 2018. A indústria de calçados é a principal força da produção interna do município. Segundo o IBGE, o setor de serviços de Uruburetama engloba 49% do PIB local, que chegou em 2015 a R$ 284 milhões. A indústria corresponde a 42% desse total e o setor primário à menos de 1%.
Couro em queda
De acordo com estudo da FIEC, no primeiro semestre de 2018, as vendas externas do município de Cascavel contabilizaram US$ 19,7 milhões. Esse valor, mesmo sendo considerado alto, é 61,5% menor que o registrado no mesmo período de 2017, quando foi exportado mais de US$ 51,1 milhões. A indústria de couros é a principal exportadora do município e a explicação para a redução nas exportações da cidade está no desempenho desse segmento.
Indústria da construção
Este setor voltou a apresentar queda no nível de atividade após a leve recuperação apresentada no mês de junho. O índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção cearense marcou 45,9 pontos, queda de 1 ponto em relação ao mês anterior. No Brasil, o índice apresentou 48 pontos, um aumento de 1,3 ponto, assinalando o maior valor para o ano. Os dados são da pesquisa Sondagem industrial da Construção realizado pela FIEC.
Portos Públicos
Os 18 portos públicos do Brasil administrados por companhias Docas aplicaram apenas 36,7% (R$ 8,3 bilhões) do total de R$ 22,6 bilhões previstos no orçamento da União para o setor nos últimos 25 anos. O Porto de Santos, no litoral paulista, maior porta de entrada e saída do comércio exterior brasileiro, lidera o ranking com uma perda de R$ 3,9 bilhões. Os dados são da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados. Segundo o levantamento, o Governo Federal havia previsto um aporte de verbas de R$ 22,6 bilhões para investimentos em obras nos 18 portos públicos administrados pelas companhias docas federais, em valores de dezembro de 2017. Porém, os repasses efetivos ficaram limitados a R$ 8,3 bilhões, causando uma redução de R$ 14,3 bilhões.
Mucuripe em alta
A Companhia Docas do Estado de São Paulo, que administra o Porto de Santos, registrou a maior perda financeira, de R$ 3,9 bilhões, com a taxa de eficiência orçamentária média de somente 41,63%. A segunda maior perda financeira coube à Companhia Docas do Rio de Janeiro, com o valor de R$ 3,3 bilhões, cerca de 37,52% do que havia sido programado. A Companhia Docas do Rio Grande do Norte também teve destaque, com eficiência orçamentária de 41,52%, assim como a Companhia Docas do Ceará, com 40,51%.