O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (26) o censo agropecuário do Ceará e do Brasil. Os números mostram que a área total ocupada no Ceará reduziu desde 1975, devido ao êxodo de parte da população, que migrou do campo para os espaços urbanos.
No mesmo período, graças ao avanço tecnológico e de técnicas de plantio e colheita, a produção de alimentos cresceu em todo o estado.
O total de terras utilizadas na agricultura no Ceará caiu de 10 milhões de hectares em 1975 para 6,8 milhões em 2017. A redução ocorre devido à migração do campo para os grandes centros urbanos.
O número de trabalhadores nos serviços agropecuários cresceu no Ceará entre 1975 e 1985, mas caiu a partir dessa data. Além da migração para as cidades, máquinas e tecnologia substituíram parte da mão de obra humana.
O animal que mais produz e é mais comum nas fazendas do Ceará são os bovinos. O IBGE calcula em 1,8 milhão o número de cabeça de gados em todo o estado. No auge da produção de bovinos, em 1985, o Ceará chegou a ter 2,4 milhões de cabeças de gado.
Mesmo com menos uso de terra e redução no número de animais, houve aumento na produção de leite no Ceará ao longo das últimas décadas. O aumento ocorreu em parte devido a novas tecnologias e técnicas de extração do leite.
Com informação do G1