Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrou que a vacina da febre amarela pode proteger contra a infecção pelo vírus zika. Testes realizados mostram que a vacina estimula o organismo a destruir o zika. As informações são do Jornal O Globo
Apesar dos casos da doença terem diminuído nos últimos meses, a zika continua sendo uma das mais temidas infecções do mundo porque causa microcefalia e uma série de malformações em bebês, além de distúrbios neurológicos, como a síndrome de Guillain-Barré, em adultos.
Grupos de pesquisa tem realizado pesquisas em busca de desenvolver uma vacina desde a epidemia de 2015, mas até agora sem sucesso. Essa descoberta foi feita por uma equipe de 16 cientistas e abre a possibilidade de controle do zika com uma vacina já em uso no Brasil, barata e segurança.
Conforme especialistas, a reação é explicada porque os vírus zika e da febre amarela são parentes próximos. Pertencem à família dos flavívirus, também integrada pela dengue. Já haviam suspeitas de que poderia ocorrer uma reação cruzada entre eles, mas até então os resultados dos estudos tinham sido contraditórios.
Havia dúvida se a infecção por um poderia proteger contra os outros ou, ao contrário, agravar a doença. O novo estudo revelou que a ação é protetora. A coordenação do trabalho foi de Jerson Lima Silva, Andrea Cheble Oliveira e Andre Gomes, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Biologia Estrutural e Bioimagem,
COM O GLOBO