Acontece, neste sábado (2), a sessão para decidir a nova Mesa Diretora do Senado Federal naquela que é a eleição mais pulverizada da história da Casa. Há pouco, em discurso inflamado e indignado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) anunciou a retirada de sua candidatura.
“Se eles podem tudo, sou eu que vou ser contra a Constituição? Não sou candidato, para defender a democracia e o interesse do Brasil“, disse.
- Após confusão na apuração dos votos, os senadores decidiram repetir a eleição. Na hora da apuração dos votos, foram encontrados 80 envelopes com 80 cédulas e outras duas cédulas avulsas na urna, o que levantou suspeitas sobre fraude nas eleições. São 81 senadores.
No início da manhã, nove candidatos estavam inscritos para concorrer ao pleito, contudo, agora, apenas 5 seguem na disputa.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) anunciou a retirada de sua candidatura avulsa e declarou voto em Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Alvaro Dias (Pode-PR) renunciou à candidatura, segundo ele, em respeito ao Brasil. “Não quero ser acusado depois de ter sido responsável pela eleição de Renan Calheiros. Quero ser porta-voz da mudança, e não coadjuvante da continuidade”, disse.
Como decidido pela Casa, cada parlamentar tem, antes da votação, um tempo de 10 minutos para levantar suas propostas e pedir votos.
Em discurso, o senador Major Olímpio (PSL-SP) retirou, também, a candidatura para a presidência da Casa, afirmando que “cumprida a minha missão e para não ser o PSL tido como o partido instransigente, retiro minha candidatura e passo exatamente a me alinhar a todos aqueles que querem as mudanças que nosso país precisa”.
Durante o discurso ele também criticou a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que determinou a votação secreta.
Quem ainda está na disputa:
Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Espiridião Amin (PP-SC), Fernando Collor (Pros-AL) e Reguffe (sem partido-DF).
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