Responsável por consumir a maior parte do orçamento doméstico, a alimentação tem apresentado preços menores em 2017, contribuindo para conter o avanço da inflação em Fortaleza, que ficou em 1,50% no primeiro semestre deste ano, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A alimentação dentro do domicílio, que representa quase um quarto da composição do IPCA, recuou 1,71% no acumulado de janeiro a junho, resultado bem diferente do verificado em igual período do ano passado, quando comer em casa ficou 8,15% mais caro.

No acumulado dos primeiros seis meses de 2017, a alimentação fora do domicílio teve um aumento de 1,33% em Fortaleza, mas abaixo da média nacional (1,99%) e sendo a terceira menor entre as 13 capitais pesquisas pelo IBGE, à frente apenas de Belém (0,82%) e Salvador (0,79%).