Líderes de 9 partidos de oposição ao Palácio do Planalto tentam, após os desencontros das manifestações pelo impeachment nesse domingo (12), unificar uma agenda e definir, para o dia 15 de novembro, um ato conjunto. A data marca a proclamação da República.

As articulações envolvem partidos e movimentos de esquerda, centro e direita. Dirigentes dos partidos e dos movimentos de oposição ao Governo Federal marcaram para essa quarta-feira (15), reunião para discutir ações conjuntas. Estão envolvidos nesse debate representantes do Movimento Brasil Livre (MBL), Vem Pra Rua (VPR) e Livres, que atuaram diretamente na mobilização pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2016 e, pelo menos, 9 partidos – PT, PSOL, PSB, PDT, PCdoB, Cidadania, Solidariedade, UP e Rede.

A falta de sintonia entre dirigentes dos partidos de oposição fragiliza a oposição e, ao mesmo tempo, dá mais fôlego para os aliados do presidente Bolsonaro.


“O fracasso das mobilizações deste domingo demonstra que quem quiser realmente o impeachment de Bolsonaro terá de sentar para conversar com a esquerda”, avalia o presidente do PSOL, Juliano Medeiros. “Somos os únicos com capacidade de mobilização além do bolsonarismo. Estamos abertos a construir iniciativas com qualquer um que esteja contra Bolsonaro, mas sem adesismo., acrescentou.