O movimento nas ruas e avenidas de médias e grandes cidades é bem maior na manhã desta segunda-feira (03). O frenesi no trânsito e as cenas com mais gente circulando são fruto de uma nova etapa de reabertura das atividades econômicas no Ceará.


O governador Camilo Santana anunciou a ampliação dos horários para o funcionamento de diferentes atividades do comércio e da área de serviços, mas é importante – pra você, ouvinte, internauta, que as normas sanitárias não sejam relaxadas. Ou seja, os cuidados que cada um de nós vem adotando precisa continuar para que não sejamos alvo da Covid-19.

O jornalista Beto Almeida, ao participar, nesta segunda-feira (03), do Bate Papo Político, no Jornal Alerta Geral, destaca o apelo do Governador Camilo Santana sobre a importância de serem evitadas as aglomerações e para a população adotar as medidas preventivas contra a Covid-19.


Beto Almeida afirma, ainda, que o quadro sanitário é muito crítico e, se os cuidados não forem adotadas, o Ceará pode voltar a enfrentar uma nova onda com alto índice de pessoas infectadas pelo coronavírus.


VACINAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Outro assunto abordado no Bate Papo Político é a volta das aulas presenciais nas escolas particulares e, ao mesmo tempo, os prejuízos que os estudantes da rede de ensino público enfrentam. As aulas nas escolas públicas ainda não têm previsão de retorno com aulas presenciais uma vez que os professores exigem, antes da volta ao trabalho, que todos estejam vacinados.


As cobranças para os servidores da educação chegaram à Frente Nacional dos Prefeitos que se mobilizou para pedir ao Ministério da Saúde a inclusão dos professores entre os grupos considerados prioritários para imunização contra a Cocid-19. Durante o Bate Papo Político, o jornalista Luzenor de Oliveira fala sobre os prejuízos para o ensino público, enquanto o jornalista Beto Almeida considera que a volta das aulas presenciais só deve ser autorizada após vacinação em massa dos servidores da educação.

ORÇAMENTO DA UNIÃO. DINHEIRO PARA IBGE E MINHA CASA


As pressões, as cobranças e a ameaça de demissão em massa na área da construção civil em função do corte no Programa Minha Casa, Minha Vida, podem levar o Congresso Nacional a recompor o Orçamento da União em 2021. Nessa recomposição, podem ser garantidas verbas para a área habitacional e, também, para o IBGE, responsável pela realização do Censo.

A aprovação, pelo Congresso Nacional, e a sanção do Orçamento da União, pelo presidente Jair Bolsonaro, deixaram uma verdadeira cratera na realização de programas e ações do governo federal que tem implicação direta na vida da população.


Os dois exemplos mais diretos, nesse momento, são, exatamente, o programa habitacional – hoje, denominado de Casa Verde e Amarela, e a realização do Censo 2021. A tesoura nos recursos destinados à construção de imóveis para a população de baixa renda e para realização do Censo abriram uma verdadeira guerra e as pressões.