A dois meses do início da quadra chuvosa de 2018, os agentes de combate de endemias estão nas ruas de Fortaleza intensificando inspeções e orientação da população para evitar surtos do Aedes aegypti e de outros vetores de doenças.

Além do transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, os alvos são roedores que possam causar gastroenterites e leptospirose. Conforme Atualpa Soares, gerente da Célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos, a ideia é evitar que os turistas tragam vetores para a Cidade e levem transmissores de Fortaleza. A operação estabelece ainda parcerias para que comerciantes da região aumentem o combate nos estabelecimentos.

Neste ano, a Capital enfrentou surto de chikungunya, com 96,2 mil casos confirmados, conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). Já as ocorrências de dengue somaram 23,7 mil. De acordo com Atualpa Sousa, as previsões para o próximo ano são mais otimistas.