Situações de foco de incêndio exigem o uso de um determinado tipo de extintor e a escolha inadequada ao tipo de material de combustão, em vez de apagar a chama, poderá resultar na expansão do princípio de incêndio, com riscos de vítimas.
O alerta é do tenente coronel Emerson Bastos, subcomandante da 7ª Companhia do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediada na Assembleia Legislativa.
“Em caso de fogo em material elétrico ou energizado, a água não pode ser usada no combate ao foco de incêndio, porque, como o líquido é condutor de eletricidade, poderá causar choque elétrico”, orienta o tenente coronel.
Ele explica ainda que, em casos de incêndio envolvendo materiais como alumínio, magnésio e óleo de cozinha, também deve ser evitada a água. A explicação é que ela iria gerar uma reação química, alastrando o incêndio.
Ainda de acordo com Emerson Bastos, antes da escolha do extintor e do local onde o item de segurança deve ser instalado, é preciso a realização de um projeto. Ele deve considerar a área do imóvel, materiais e número de pessoas.
Se a área for maior que 750 metros quadrados, por exemplo, é preciso ter um sistema fixo de combate ao incêndio, como alarme, brigada e também hidrantes. O projeto deve seguir as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Corpo de Bombeiros.
“Após ser implantado, um especialista deve retornar ao imóvel para fazer a pré-vistoria e verificar se a instalação foi feita da forma correta”, aponta.
O tenente coronel ressalta ainda que para cada situação de incêndio e material que está em chamas existe um tipo de extintor e as informações em relação ao emprego do equipamento e às substâncias armazenadas nele devem constar no seu rótulo.
“É importante ter conhecimento dessas informações para manipular os equipamentos da forma correta e evitar acidentes ainda piores”, alerta.