A crescente indisposição do centrão e do PMDB com o PSDB aumentou a pressão para que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assuma o comando do tucanato numa tentativa de salvar a própria candidatura à Presidência. Aliados do paulista avaliam que, se ele terceirizar a tarefa de construir alianças, a degradação das relações entre sua sigla e o resto

da base de Michel Temer pode contaminar o processo a ponto de submetê-lo ao isolamento ou a um arco insignificante de aliados. Passou da conta A operação do PMDB para acelerar a queda de Antonio Imbassahy (PSDB-BA) da Secretaria de Governo acabou esgarçando ainda mais as relações. Deputados tucanos a favor da reforma da Previdência avisaram que boicotariam o texto se o governo optasse pelo caminho da ingratidão.

Perde ou perde O grupo que apoia Alckmin diz que a disputa entre Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Marconi Perillo (PSDB-GO) não trará vitória. A sigla continuará dividida qualquer que seja o resultado. O cearense esteve com o governador nesta quinta (23). A expectativa é de que ele abra caminho para o paulista.

Crédito do UOL