A defesa do presidente Michel Temer pediu nessa quarta-feira que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, reconsidere a autorização dada à Polícia Federal para colher desde já o depoimento por escrito do peemedebista, a fim de que Temer só responda por escrito às perguntas da PF após a realização da perícia no áudio da conversa entre o presidente e o empresário Joesley Batista, delator do Grupo J&F que gravou o diálogo no Palácio do Jaburu em março.
Os advogados pediram também que, caso decida não adiar o depoimento, Fachin ao menos oriente a PF a não elaborar perguntas sobre o conteúdo da conversa entre Temer e Joesley. Os advogados afirmam que a desejável celeridade para finalização das investigações não pode atropelar direitos individuais e garantias constitucionais.
Fachin, por outro lado, entende que o inquérito contra o presidente Temer e seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures deve transcorrer em um prazo mais rápido do que o normal por haver uma investigada presa, Roberta Funaro, irmã do corretor Lucio Funaro – apontado como operador de Eduardo Cunha.