A Câmara Municipal de Fortaleza recebeu nessa quarta-feira cerca de 300 representantes de diversos setores da economia cearense em uma audiência pública quando reivindicaram, mais uma vez, a revogação da lei que versa sobre reajustes nas taxas para licença de funcionamento e registro sanitário na Cidade.

A mudança do Código Tributário Municipal foi proposta pela Prefeitura e aprovada pela Câmara no fim do ano passado e prevê que o registro sanitário e o alvará de funcionamento sejam cobrados, cada um, por valores que chegam a R$ 15 mil.

Aos gritos de “revoga, revoga”, o público acordou em exercer uma pressão popular cada vez mais intensa sobre o prefeito Roberto Cláudio, para que ele volte atrás em sua decisão e revogue a lei ou adie a fiscalização. Nesse período, os empresários entrariam em diálogo direto e intenso com a Prefeitura até acordar a melhor solução para todos.

A audiência contou com a presença de membros de diversas entidades, como o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos-CE), Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Ceará, entre outros.