Os fortalezenses já estão acostumados com esse período do ano em que os ventos ficam mais fortes. A partir de agosto até o final de setembro, a velocidade média chega de 14 km/hora a 16 km/hora e algumas rajadas no litoral podem chegar até a 50 km/hora. O fenômeno tem a ver com o sistema de alta pressão que se aproxima do continente. Com isso, é comum que as pessoas com maior tendência à alergia sofram com a incidência de ventilação, pois muitas são transmitidas pelo ar.  Vírus, poeira e pólen de flores circulam com mais facilidade e atingem as pessoas.

Por conta da mudança do tempo e do aumento dos ventos, é comum que a mucosa do nariz resseque e aumente a predisposição para problemas respiratórios. Alguns também são prejudicados pela floração do caju e pioram o quadro clínico daqueles que sofrem com infecções e alergias. Os casos mais comuns são de resfriados, também pelo fato da sensação climática em Fortaleza ficar mais amena neste período de ventos fortes, principalmente a noite e no início da manhã.

A poluição urbana também é um fator complicador. Doenças como bronquite e asma tornam-se mais incidentes. Por isso, é importante que as pessoas identifiquem rapidamente suas patologias e busquem o tratamento, para que nada se agrave.

Infecção x Alergia

Muitos não entendem, mas a diferença entre uma infecção e uma alergia, comuns nesse período do ano, necessitam ser descritas. Infecções respiratórias, como resfriados, gripes e pneumonias, são doenças provocadas por vírus e bactérias, portanto, a presença do agente infeccioso é fundamental para o surgimento destas patologias. Já as doenças respiratórias alérgicas, como rinite e asma, são uma resposta exagerada do sistema imunológico à exposição de uma substância estranha como ácaro, fumaça de cigarro, poluição, pêlos e pólen, que são justamente transportados pelos ventos.

Com informação da A.I