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No Dia Mundial da Hipertensão, celebrado na última sexta-feira (17), o Ministério da Saúde novamente reforça o alerta: a prevenção contra essa doença, popularmente conhecida como “pressão alta”, está diretamente relacionada a hábitos de vida saudável, ou seja, grande parte dessas mortes é evitável.  A redução do consumo de sódio (principal componente do sal) é um fator preponderante para ficar livre dessa doença, já que seu consumo excessivo aumenta o risco de risco de hipertensão e outras doenças do coração. O assunto foi destaque no Jornal Alerta Geral desta terça-feira (21) pelo médico ortopedista e professor universitário Dr. Henrique César.

Dr. Henrique destacou também, que em 2018, 24,7% da população que vive nas capitais brasileiras afirmaram ter diagnóstico de hipertensão. Os novos dados Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2018) mostram também que a parcela da sociedade mais afetada é formada por idosos: 60,9% dos entrevistados com idade acima de 65 anos disseram ser hipertensos, assim como 49,5% na faixa etária de 45 a 54 anos.

Confira com exclusividade o comentário do médico ortopedista e professor universitário Dr. Henrique César:

Sal de cozinha e a hipertensão

Um dos principais vilões da doença é sódio, principal componente do sal de cozinha. Presente em alimentos industrializados e adicionado voluntariamente em pratos comuns no dia a dia, ele potencializa as chances de um indivíduo sofrer com pressão alta. Por isso, a recomendação é reduzir o consumo excessivo de sal, já que os brasileiros ingerem atualmente 12 gramas de sódio por dia, mais que o dobro do máximo sugerido (5g) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Brasil, 388 pessoas morrem por dia por hipertensão