A Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) divulgou que o número de mulheres que morreram durante ou após a gestação no Ceará diminuiu 31% nos últimos dois anos, caindo de 135 casos em 2014 para 93 em 2016.

Nam lista estão as mortes maternas obstétricas, ocorridas durante a gravidez; não obstétricas, que não se relacionam à gestação; e as tardias, quando a morte ocorre em um período superior a 42 dias após o parto.

De acordo com o documento da Sesa, as causas obstétricas diretas foram responsáveis por 44 dos 93 óbitos maternos ocorridos no Ceará em 2016, o que corresponde a 47,3% do total. As hemorragias e a hipertensão foram as principais causas , ambas com 18,2% de incidência, seguidas por complicação no parto, com 15,9%.

Com relação a mortalidade infantil, houve também uma redução no Estado. Foram 12,9 casos de óbitos por cada mil crianças nascidas vivas, ou seja, “a menor taxa de mortalidade infantil (TMI) em território cearense registrada nos últimos anos”. A Secretaria, no entanto, está preocupada com alguns municípios, pois 24 deles atingiram TMI superior a 22,8.

São levadas em conta as mortes nos períodos neo natal (0 a 27 dias de vida) e pós neo natal (28 a 364 dias), além de bebês natimortos e abortos.