Estagnado nas pesquisas, Geraldo Alckmin (PSDB) deve intensificar os ataques contra seus adversários na próxima semana, a última do horário eleitoral, com o objetivo de ganhar votos que o coloquem no segundo turno da disputa presidencial. Com informações do UOL.
Alckimin deixou as propostas de lado para ampliar as críticas, principalmente contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas. Com apenas mais três dias de horário obrigatório, a campanha tucana tem batido na tecla que um segundo turno entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT) vai terminar com a eleição do petista.
Em busca do chamado voto útil, Alckmin avisa: “Se for entre Bolsonaro e PT, o PT vence”, e diz ser a única alternativa para impedir o retorno da esquerda ao governo. “As pesquisas mostram que eu derroto o PT no segundo turno”, afirma.
O tucano, aliás, usou a campanha #elenão, que é contra Bolsonaro, em seu horário eleitoral. Na última quinta-feira (27), Alckmin terminou seu programa com mais um ataque a Bolsonaro: “Urgente. Campanha de Bolsonaro é contra o décimo terceiro salário”, com base na declaração do General Mourão (PRTB), vice na chapa de Bolsonaro, que chamou o 13º salário de “jabuticaba brasileira”.
Alckimin que tem o maior tempo de horário eleitoral, tem usado seus 5 minutos e 32 segundos por bloco, dois por dia, para confrontar as ideias de Bolsonaro. Pedidos para a população não votar com raiva ou ódio, comparações salariais entre gêneros e associação dos adversários com a Venezuela foram constantes. Ele agora tem pregado o voto útil na tentativa de chegar ao segundo turno. De propostas, o tucano focou em emprego, saúde e segurança.