A Polícia Federal do Ceará encerrou 20 atividades de segurança clandestina em Fortaleza, durante a Operação Crixux, concluída nessa quinta-feira, com um Workshop para empresas e vigilantes. Os casos se referem a locais que contratavam seguranças particulares sem intermédio de empresas especializadas. A ação foi iniciada no Fortal 2017, no último dia 20 de julho, para fiscalizar a atividade de segurança privada em estabelecimentos da Capital. Os policiais ainda lavraram 11 Autos de Infração de Constatação contra empresas de segurança privada.

O trabalho fiscalizatório foi realizado no Fortal, em 48 postos de combustível, sete bares e casas de show, além de 14 barracas de praia. Ao todo, foram fiscalizados 136 vigilantes, segundo o delegado Francisco Leite Bezerra, chefe da Delegacia de Controle de Segurança Privada. Ele diz que a segurança privada só pode ser exercida quando se obtém autorização da Polícia Federal.

As infrações mais comuns detectadas na operação foram vigilantes com curso vencido ou falta do curso de reciclagem, no caso das empresas especializadas em segurança privada. As 20 atividades encerradas se referem aos estabelecimentos – bares, casas de show, barracas de praia e outros pontos comerciais – que contratam segurança própria, sem autorização da PF, mas o funcionamento dos outros serviços não é afetado. Após notificação, elas têm um prazo de dez dias para se regularizarem, mas a reincidência pode configurar crime de desobediência.