A produção industrial nacional continua a reagir diante da melhora das perspectivas econômicas. Em fevereiro, a indústria registrou alta de 0,1% na produção frente a janeiro, com crescimento nas principais categorias econômicas industriais. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados nesta terça-feira (04).

Após interromper uma sequência de 34 meses de queda no mês passado, em fevereiro a produção industrial teve leve recuo de 0,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. No entanto, entre janeiro e fevereiro, 13 dos 24 ramos pesquisados apresentaram taxas positivas.

Entre os setores, o destaque ficou para veículos automotores, reboques e carrocerias, com alta de 6,1%, e máquinas e equipamentos, com crescimento de 9,8% entre janeiro e fevereiro. Ambos os setores reverteram a queda registrada no mês passado. Produtos derivados do petróleo e biocombustíveis tiveram expansão. Já os produtos farmoquímicos e farmacêuticos tiveram alta de 2% e os aparelhos elétricos cresceram 4,8%.

Em fevereiro, as grandes categorias econômicas apresentaram crescimento em relação ao mês anterior, puxadas pela alta nos bens de consumo duráveis, setor produtivo que anulou o recuo registrado em janeiro. O resultado também foi positivamente impactado pela alta de 6,5% nos bens de capital e de 0,9% em bens de consumo.

Apesar na queda na base de comparação anual, alguns setores mostraram forte reação na atividade industrial. Nesse caso, vale ressaltar o crescimento na produção de veículos motores e reboques (+18,7%), equipamentos de informática (+13,1%) e máquinas e equipamentos (11%).

Indústria reage

Em meio à retomada da atividade econômica, o setor industrial começou a reagir em 2017. Nos primeiros dois meses do ano, a produção industrial acumula alta de 0,3%, enquanto que, no ano passado, houve uma retração de 11,8% no mesmo período.

Em março, a confiança dos empresários do setor industrial voltou a subir, alcançando o maior nível desde maio de 2014, segundo pesquisa divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Fonte: Portal Brasil