Trabalhadores contratados de forma indireta por intermédio de terceiros como cooperativas, grileiros e empreiteiros, eram quase 10 milhões de pessoas ou perto de um quinto do total dos empregados do setor privado e domésticos do país (51,7 milhões) em 2015. Desse montante, apenas 187 mil estavam ocupados na agricultura. O restante em atividades não agrícolas. Os dados são de pesquisa inédita divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira, o suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) “Aspectos das Relações de Trabalho e Sindicalização”, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

De forma geral, a incidência de trabalho intermediado é maior entre pessoas pretas e pardas, de renda mais baixa e dentro dos setores da construção civil e de serviços.
No trabalho com contratação direta, as relações trabalhistas são mais alinhadas e as condições do emprego são mais favoráveis do que na intermediação, onde falta estabilidade, não há possibilidade de promoção, nem muitas vezes de defesa dos direitos trabalhistas avalia Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Renda do IBGE.

Com informação da A.I