Diante de notícias divulgadas pelo SINTRO (Sindicato dos Rodoviários) nos meios de comunicação relativas à manifestação política programada para a próxima sexta, dia 28, que intitulam de Greve Geral, o Sindiônibus vem a público apelar aos diretores desse sindicato que evite a prática recorrente de bloqueio de garagens, terminais e corredores de transporte, assim como evite depredação dos ônibus e agressão aos profissionais de transporte que busquem continuar atendendo à população.

Ao atrapalhar injustificadamente o transporte coletivo sem se preocupar com as pessoas que dependem dele para realizar seus deslocamentos, muitas vezes por motivos inadiáveis como tratamentos de saúde ou atender a uma oportunidade de emprego, o Sintro adota uma prática ilegal e contumaz de perturbação da ordem e uma agressão covarde e violenta à população e aos próprios profissionais das empresas de transporte que desejam garantir seu direito de deslocamento e acesso ao serviço.

Qualquer paralisação no sistema de transporte obrigatoriamente necessita de justificativa objetiva e procedimentos legais, tais como a comunicação prévia ao Sindiônibus e aos usuários com uma antecedência de 72 horas e a definição de uma frota mínima para o atendimento à população. Sempre que as paralisações ocorrem, apesar de não haver qualquer notificação que permitam minimizar os efeitos negativos à população e aos trabalhadores, o Sindiônibus adota medidas para prover atendimento às áreas prejudicadas, evidentemente de maneira precária e com atrasos, mas envidando todos os esforços para que as pessoas não fiquem desassistidas.

O Sindiônibus entrará com uma ação na Justiça na tentativa de coibir qualquer tentativa do Sintro de perturbar a ordem e levar prejuízos à operação de transporte.

Esperamos que as pessoas que estão à frente desse movimento reavaliem suas ações guiadas pela razão, sensibilidade e respeito ao cidadão. Ao participar desta ação anarquista, aplicam um golpe baixo e ainda mais duro na população, que fica refém da violência e desrespeitados no seu legítimo direito de ir e vir.

Com informação da A.I