Os foliões ainda curtem o carnaval, muita gente está na estrada e, na agenda política, as atividades vão ganhar corpo somente a partir da segunda-feira. Mais uma vez, o adágio de que, no Brasil, as coisas só acontecem mesmo após o Carnaval, prevalece.
O repórter Sátiro Sales conta, no Jornal Alerta Geral, ‘’quer queira ou não, as atenções dos brasileiros ainda estão voltadas para a mais longa folia mundial, que movimenta quem gosta e quem não gosta do Carnaval’.
CARGOS E PRESSÃO POLÍTICA
O jornalista Beto Almeida destaca que a folia foi marcada pelas articulações e conversas sobre a agenda política pós-carnaval e, nessa pauta, estão vetos presidenciais, a reoneração da folha salarial e o corte de emendas parlamentares ao Orçamento da União de 2024.
Beto Almeida cita, ainda, que, além dos vetos presidenciais, há pressão, também, por cargos na Caixa Econômica Federal (CEF) e a briga pelo comando da Fundação Nacional da Saúde (Funasa). A Funasa foi extinta, mas, por pressão política, voltou a existir, mas, desde o início do ano passado, não tem cargos ocupados, nem orçamento executado.
DIVERSÃO E POLÍTICA
Muitos saíram para se divertir, outros preferiam a tranquilidade de um retiro, enquanto uma parte da população optou por ficar em casa. E, no cenário político, as conversas fluíram em encontros casuais, nas reuniões programadas e, principalmente, na troca de mensagens pelo WhatsApp.
Na pauta, as conversas sobre pré-candidaturas, formação de alianças e, no quadro nacional, a agenda política do Governo Federal que passa pelo Congresso Nacional e tem a reoneração da folha salarial, mudanças no PERSE (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) e o veto do presidente Lula a R$ 5,6 bilhões. A partir de segunda-feira, essas pautas ampliarão os debates nos bastidores e nas articulações entre líderes partidários e coordenadores políticos do Palácio do Planalto.
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