Mudar o sistema brasileiro de aposentadorias e pensões trará benefícios para as futuras gerações no País. Para o secretário de Previdência, Marcelo Caetano, a proposta de reforma em debate no Congresso Nacional, apresentada pelo Executivo em dezembro passado, também será positiva para os próximos governantes.

Durante evento do jornal O Globo, no Rio de Janeiro, Caetano afirmou que é normal que um tema como esse tenha um grande debate e que a gestão que propõe assume todo o ônus político. “Essa reforma também é muito mais uma proposta de Estado que de governo”, disse o secretário.

Ele ponderou que a opção do governo por fazer a reforma traz o custo político para o presente, mas gera um benefício maior para as gestões futuras. “Hoje, ainda somos um País jovem. Mas, com o passar do tempo, a população idosa vai crescer de modo expressivo”, afirmou.

Na visão do secretário, seria “muito mais fácil” não encarar o problema do déficit na Previdência e deixar para o próximo governo fazer a reforma. Um dos pontos debatidos é a idade mínima de 65 anos, que já existe para o trabalhador urbano. A ideia, agora é tornar isso igualitário para todos os brasileiros.

Direitos adquiridos

A reforma também respeita os adquiridos. Para os trabalhadores que já se aposentaram ou reúnem as condições para ter acesso ao benefício, nada muda com a reforma da Previdência, mesmo depois, caso ela seja aprovada.

Fonte: Portal Brasil