Após alcançar taxas recordes nos primeiros meses de 2017, reflexo de dois anos de forte retração da economia nacional, em 2015 e 2016, o desemprego no País começou a recuar, lenta e gradualmente, ao longo daquele ano. A melhoria no número de postos de trabalho foi decorrente, principalmente, da retomada da atividade econômica nacional, que saiu de uma das mais robustas recessões já vivenciadas pela economia brasileira, senão a mais profunda e intensa delas, para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1%, em 2017.
Um comportamento muito similar foi observado no Estado do Ceará e para analisar os impactos e os motivos dessa mudança, a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) e o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) divulgam o estudo “Declínio do desemprego no Ceará, em 2017: motivações principais”. O documento será apresentado na solenidade de posse do novo presidente do Conselho Estadual do Trabalho (CET-CE), o Auditor Fiscal do Ministério do Trabalho e titular da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), Francisco José Pontes Ibiapina, que transcorrerá, às 14 horas, desta quarta-feira, 30/5, na Casa dos Conselhos.
Dinâmica dos setores
O estudo está estruturado em quatro capítulos. O primeiro destina-se à avaliação de alguns indicadores econômicos do Ceará (Produto Interno Bruto e Valor Adicionado por setor de atividade), para ilustrar o crescimento da economia cearense no ano passado, posto que o crescimento econômico é um forte indutor da geração de empregos.
O segundo capítulo trata da geração de empregos formais no Ceará, com séries históricas mensais acumuladas de doze meses, de 2015 até 2017. O terceiro capítulo aborda a decomposição das variações anuais do desemprego estadual, como estratégia de melhor compreender essa trajetória e o quarto destaca os segmentos populacionais mais contemplados com a recente queda do desemprego da força de trabalho no Estado, no ano passado.
Com Governo do Estado