Embora acompanhe as notícias dos bastidores políticos e receba informações sobre a possível decisão da Executiva Nacional do União Brasil de entregar o comando regional da sigla no Ceará ao deputado federal Capitão Wagner, o primeiro suplente de senador Chiquinho Feitosa ainda não entregou os pontos sobre o seu destino para o novo partido que nasceu da fusão entre DEM e PSL.

Ex-presidente do DEM, Chiquinho Feitosa alimenta o sonho de comandar o União Brasil no Ceará e concorrer, nas eleições de 2022, a um mandato de deputado federal. Aos interlocutores, Chiquinho diz, de forma direta e sem meio termo, que nada foi definido e precisa ler no papel qual decisão foi adotada pela direção nacional da agremiação.

A queda de braço entre Chiquinho e Wagner começou no mês de outubro do ano passado após convenções nacionais do PSL e do DEM decidirem pela criação do União Brasil. Wagner, bem inserido nas articulações dos bastidores políticos da Câmara, criou uma relação direta com o então presidente nacional do PSL, deputado federal Luciano Bivar.

Bivar, atual presidente do União Brasil, garantiu a Wagner o partido no Ceará. Wagner passou, então, a trabalhar e, durante reunião com Luciano Bivar, em Fortaleza, apresentou uma lista de possíveis filiados que poderiam ampliar a bancada do novo partido na Câmara. Entre os nomes, estão a deputada estadual Fernanda Pessoa, que irá concorrer à Câmara, e os deputados federais Danilo Forte e Vaidon Oliveira. A esposa do Capitão Wagner, Dayny Bittencourt, também, entra na lista de pré-candidata à Câmara.

Com os números em mãos, Wagner convenceu Bivar que poderia ajudar o União Brasil a engordar a bancada na Câmara, a partir das eleições de 2022, com, pelo menos, quatro deputados federais do Ceará. O deputado federal Heitor Freire confirmou, em entrevista ao Jornal Alerta Geral, que o União Brasil no Ceará ficará mesmo com o Capitão. A decisão sobre os rumos do partido sairá nos próximos dias.