O presidente nacional e estadual do PDT, deputado federal André Figueiredo considera a coleta de assinaturas por aliados de Cid Gomes para convocar uma reunião extraordinária do diretório estadual, “um direito deles”. O objetivo dos dissidentes pedetistas é eleger uma nova Executiva estadual. De forma humorada, Figueiredo ressaltou que podem ter 50, 70, 80 assinaturas que “daqui a pouco só eu que não assino essa lista”.

O dirigente pedetista participou de reunião do diretório municipal do partido em Fortaleza, quando se pronunciou sobre a coleta de assinaturas por aliados do senador Cid Gomes.

O presidente municipal do PDT, ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, avalia que não era razoável a postura do partido em âmbito estadual, então comandada pelo senador Cid Gomes, que colocava em questionamento a candidatura natural à reeleição do prefeito José Sarto nas eleições municipais de 2024. Confira na íntegra a participação do correspondente do Jornal Alerta Geral, Carlos Alberto.

“O que não era compreensível é que existia um diretório estadual que colocava em dúvida ou em questionamento a natural reeleição de um filiado que está sentado na cadeira e com uma grande obra em execução”, disse.

ESTATUTO – Pelo estatuto do PDT, é necessário que o requerimento de convocação do diretório estadual contenha pelo menos 1/3 (28) das assinaturas dos membros titulares e o bloco cidista conseguiu quase o dobro, segundo o líder do governo na Assembleia Legislativa, Romeu Aldigueri.

Para manter a data prevista da convocação do diretório e eleição para o dia 16, é necessário protocolar o documento até 8 dias antes. Para não correr risco de constestação, aliados fizeram uma força-tarefa para angariar as assinaturas dos membros da composição do diretório, especialmente dos prefeitos, os principais interessados na resolução do impasse .

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